Seguidores

39) Anéis de seguimento (compressão)

Sua função e reter a mistura ar combustível na hora da compressão, que é o momento em que o pistão sobe, no tempo (comprime).

Ordem de cima para baixo:

1° Anel de compressão
2° anel de compressão

38) Pistão de compressão

O pistão de compressão tem por finalidade servir de alojamento guia para os anéis de compressão e para o anel raspador de óleo. Sua parte superior (cabeça do pistão) forma a câmara de explosão juntamente com a tampa de cilindro.

Na foto abaixo, existem três ranhuras, que são chamadas de caneletas dos anéis. No caso de troca de anéis em um pistão deve-se limpar as canaletas para remoção do resíduo de carbono (carvão).

Ordem das caneletas de anéis de cima para baixo.

1° Anel de compressão
2° Anel de compressão
3° Anel raspador de óleo



Na página a seguir é mostrada a seqüência dos anéis a serem montados no pistão.
37) Selos do bloco


Na foto abaixo, podemos ver na parte lateral superior do bloco, quatro círculos claros. Estes círculos são chamados de selos. Os selos servem como tampões para vedar a câmara de resfriamento do motor.


36) Galeria de resfriamento (circula água)



A galeria de resfriamento é formada de por um espaço entre a parede externa do bloco e a parede dos cilindros. Este espaço fica lotado de água e aditivo refrigerante (etileno glicol) que serve para baixar o índice térmico e controlar o pH da água. Esta mistura entra em circulação (emulsão) assim que o motor entra em funcionamento. Pois a bomba da água começa a bombear a mistura ou (simplesmente água). Neste caso a corrosão é inevitável, pois a água com cloro e outro sais, terminam por atacar todas as partes que estão em contato com a água sem aditivo.

*Obs: controle de pH. É a forma de controlar a acidez ou alcalinidade de líquidos ou sólidos. Geralmente se opta por ambiente alcalinos pelo fato de que em ambientes alcalinos não se prolifera bactérias.

Ex: Sal. Ambiente ácido. Açúcar, Ambiente alcalino.

35) Dutos de lubrificação (circula óleo)




Os dutos são com as veias do corpo humano. Estes dutos transportam o óleo lubrificante sob pressão aos mais diversos pontos onde haja movimento dentro do motor, seja movimento rotatório ou longitudinal.

Detalhe importante!
Ao observar o desenho veremos que a disposição dos orifícios é exatamente idêntica aos orifícios da junta da tampa de cilindro e a tampa de cilindro.

34) Mancais do eixo girabrequim




Na foto abaixo se pode observar cinco círculos.
Estes círculos ou orifícios são chamados de mancais do eixo girabrequim. Os mancais têm a finalidade de acomodar as bronzinas de mancais e o eixo girabrequim. Existem orifícios nos mancais e bronzina que servem para levar óleo lubrificante entre as bronzinas e o mancal do eixo girabrequim


33) Cilindros



Na foto abaixo se pode ver os quatro (círculos maiores) que são os cilindros. Os cilindros servem como guias dos Pistões de compressão e seus respectivos anéis. A outra finalidade dos cilindros juntamente com os anéis e pistões é vedar a câmara para que não aja fuga da mistura ar e combustível na hora da compressão (aperto dos gases) na câmara de explosão.

32) Bloco do motor






O bloco do motor tem a função de alojar os seguintes componentes:
Cilindros, pistões e respectivos anéis, girabrequim, bomba Dágua, filtro de óleo, retentor do volante, retentor da polia, motor de partida, tampa do Carter, vareta do óleo.



31) Vela de ignição




À vela de ignição tem a finalidade de fazer saltar centelhas, que são geradas pela bobina de alta tensão e que após é enviada para o cabo de vela que a transporta até a vela, fazendo a mesma centelhar (Faísca Azul) e queimar o combustível e o ar que estão comprimidos na câmara de explosão.


30) Sensor da temperatura da Injeção



Este componente recebe no seu conector de 2 terminais uma tensão de 5 volts, o sensor irá consumir uma determinada quantidade de energia de acordo com a temperatura do motor, o que sobrar de energia que não fora consumido será enviado de volta como referência para a UCE, que usará esta informação para que seja traçado fator de cálculo para o tempo de injeção de combustível (tempo em que o bico fica aberto) energizado.

Esta mesma informação será usada simultaneamente para controlar ao acionamento do relé do eletro ventilador do radiador para fazer o resfriamento forçado do motor.

29) Sensor de temperatura do painel



Este sensor (cor de bronze) destina-se ao monitoramento da temperatura do motor, que é informada ao condutor do veiculo através de um relógio marcador de temperatura ou lâmpada Piloto no painel de instrumentos.

28) Bicos injetores de combustível

Os bicos injetores são responsáveis por alimentar a câmara de explosão através do coletor da admissão. Em um momento determinado pela central eletrônica a UCE (Unidade Eletrônica de Comando) os bicos injetores injetam um jato de combustível no pé da válvula de admissão que esta prestes a abrir para admitir o ar e o combustível que serão aspirados (sugados) para a câmara de explosão.



27) Tubo distribuidor de combustível

Tem a finalidade de receber o combustível que vem da bomba de combustível e distribuir para os bicos injetores. Neste tubo se agrega outro componente, que é o regulador de pressão. O regulador de pressão tem por finalidade manter a pressão de trabalho para que os bicos injetores possam injetar o combustível na pressão exata.
O regulador de pressão trabalha sob o comando da depressão de coletor ou
seja, (Vácuo) que é tomado através de orifício (caninho) no coletor de admissão.

26) Coletor da admissão

Tem por finalidade admitir o ar que é aspirado (sugado) pelo deslocamento do pistão e leva-lo através da válvula de admissão (quando aberta) até a câmara de explosão.
Na entrada do coletor de admissão temos outro componente agregado, que é o corpo da borboleta onde fica o acelerador, o atuador de marcha lenta e o potenciômetro da borboleta. Ainda no coletor tem a tomada de vácuo para o sistema de freio. Tem ainda outro componente que se agrega à admissão, o tubo distribuidor, bicos injetores e o sensor de temperatura do painel.


25) Junta do coletor da admissão

Tem por finalidade vedar as faces entre a tampa de cilindro e o coletor da admissão


24) Coletor da descarga

Tem por finalidade direcionar os gases para o escapamento. Estes gases antes de ir para a atmosfera passam antes pelo cano de descarga e também por outro componente chamado catalisador, pelo silencioso ou surdina e só então vai para a atmosfera.

23) Junta do coletor da descarga



Tem a finalidade de fazer a vedação do coletor da descarga com a tampa de cilindro para que não haja entrada de ar falso (estanquiedade) no escapamento. No caso de haver entrada de ar falso (estanquiedade) a sonda lanbda irá fazer uma leitura falsa e informará a central eletrônica e certamente haverá conflito no gerenciamento eletrônico.

22) Junta do cabeçote (entre a tampa e o bloco)





A função da junta da tampa de cilindro é fazer a perfeita vedação da tampa de cilindro com a face superior do bloco do motor. A junta tem os mesmos orifícios que se encontra no bloco e também na tampa de cilindro. As partes que receberão a junta devem estar limpas isentas de sujeira ou graxa ou interferências que possam atrapalhar a planicidade das faces a serem fechadas. Se por descuido do montador isto ocorrer, este motor não vai funcionar direito. Pois poderá misturar água e óleo, ainda poderá fugir compressão para o duto de óleo e ou para a galeria de arrefecimento e ainda entrada de água na câmara de explosão. Quando por qualquer motivo faltar água no motor e a temperatura se elevar a nível térmico superior ao de trabalho da junta, esta junta certamente se queimará e fará com este motor venha a falhar ou até mesmo parar, por misturar compressão entre cilindros ou molhar as velas.
21) Sensor de pressão da luz do óleo (pressostato)




O pressostato é uma espécie de botão de campainha, só que ao invés de ser acionado pelo dedo, é acionado pela pressão do óleo que está sendo bombeado belo bomba de óleo que se encontra no Carter, gerando assim alta pressão no duto de óleo. O pressostato geralmente está alojado no duto de óleo lá na tampa de cilindro. Sua função é de avisar ao condutor do veiculo através da luz do óleo se há ou não circulação do óleo para aparte superior do motor e demais pontos de lubrificação.


20)           Dutos de lubrificação (onde circula óleo)

Os dutos de óleo do motor são como (artéria Humana) que neste caso conduz o óleo que está sendo bombeado sob alta pressão pela bomba de óleo que se encontra no Carter do motor, depois passa pelo filtro de óleo e vai para os dutos. Este ponto do duto que é mostrado na foto abaixo é o ponto que leva o óleo para a tampa de cilindro para então lubrificar os componentes da tampa de cilindro. Na parte debaixo do bloco existe outro duto que leva o óleo até os mancais do eixo girabrequim e também ao pé das bielas par lubrifica-las.

A falta de óleo nos pontos móveis de (atritos) levará a fusão dos metais. Dai o termo fundir, ou seja: derreter e unir-se.



19)    Galeria de resfriamento (onde circula água)



A galeria de resfriamento é formada de por um espaço entre a parede externa do bloco e a parede dos cilindros. Este espaço fica cheio de água e aditivo refrigerante (etileno glicol) que serve para melhorar o índice térmico e controlar o pH da água. Esta mistura entra em circulação (emulsão) assim que o motor entra em funcionamento. Pois, a bomba da água começa a bombear a mistura ou (simplesmente água). Neste caso a corrosão é inevitável, pois a água com cloro e outro sais, terminam por atacar todas as partes que estão em contato com a água sem aditivo.

*Obs: controle de pH. É a forma de controlar a acidez ou alcalinidade de líquidos ou sólidos. Geralmente se opta por ambiente alcalinos pelo fato de que em ambientes alcalinos não se prolifera bactérias.

Ex: Sal. Ambiente ácido. Açúcar, Ambiente alcalino.
18)    Polia do eixo comando de válvulas

A polia se aloja ao eixo do comando através do orifício central onde é fixada por um parafuso e também através do orifício excêntrico que serve de guia para o ponto de montagem para que a polia não saia do ponto em relação ao eixo do comando. Existe uma marca frontal em um dos dentes da polia que serve para indicar que as válvulas do cilindro n°1 estão fechadas, ou seja que este cilindro está no tempo de explosão.



A função da polia é uma das mais importantes; pois ela é responsável por tracionar o eixo do comando através da força que ela recebe do pinhão do eixo girabrequim, este pinhão traciona a correia dentada que por sua vez traciona a polia do comando, assim então traciona o eixo do comando fazendo o mesmo girar acionando as válvulas de admissão e descarga.

*Obs: Excêntrico. Marca ou orifício fora de centro ou descentrado
17) Retentor do eixo do comando de válvulas

Sua finalidade é reter o óleo lubrificante que circula ao redor do eixo dentro da tampa de válvulas.


16) Eixo do comando de válvulas

O eixo do comando é formado por:

Mancais – São pontos de apoio para que o eixo gire centrado.

Câmes – São ressaltos que acionam as válvulas através dos balancins

Tracionador do distribuidor – Traciona o eixo distribuidor onde está o rotor.

Pino guia – serve como guia de encaixe da polia do comando.

Alojamento do retentor do comando – Tem o objetivo de não permitir a saída de óleo lubrificante.

Caros leitores é com muita satisfação que escrevo estas linhas. Desde já quero agradecer ao leitores deste blog que acreditam no projeto Novo Horizonte. Quero lhes dizer que em caso de dúvidas ou sugestões, podem entrar em contato pelo meu email. pfurtado239@gmail.com
Cordial abraço! Paulo Furtado


                                    
                  O projeto Novo Horizonte


 Prefácio

Este curso tem o objetivo de estender os conhecimentos humanos na área da mecânica do automóvel , oferecendo um vasto horizonte de perspectiva de um futuro promissor.

Escolhi o titulo “Novo Horizonte” para este curso pelo fato de querer mostrar um novo foco para ideal de cada pessoa, uma nova possibilidade, um novo caminho.

Na maioria das vezes não nos é mostrado um novo horizonte, pelo simples fato de não quererem compartilhar a sabedoria ou se este ato não tiver fins lucrativos, por porque as pessoas de um modo geral deixaram-se envaidecer pela singularidade do eu; Eu sou ,eu faço, eu é que sei e por ai vai... E por isso esta (s) pessoa (s) não abre (m) espaço por temer (em) perder este espaço em seu Meio social.
No decorrer deste curso falaremos um pouco sobre a perspectiva do nosso futuro e o futuro de nossos filhos e netos, e como a política está inserida no contexto de um Novo Horizonte.

Significados da palavra Horizonte.

Plano que passa pelo observador e é perpendicular à direção do fio de prumo.
Parte da terra e do céu que limita esse plano.
Geologia Camada do solo, sensivelmente homogênea do ponto de vista de sua composição, estrutura, aspectos físicos e químicos
Fig. Extensão, espaço que a vista abrange: um vasto horizonte.
Extensão de uma ação, de uma atividade qualquer: O horizonte dos conhecimentos humanos.
Perspectiva do futuro: aclara-se o horizonte político.
Pintura Fundo do céu de um quadro.
Horizonte artificial, aparelho constituído por uma superfície horizontal dada por um líquido em repouso que funciona como plano refletor, usado para observações astronômicas.
Linha do horizonte, linha que limita circularmente todas as partes da terra que se podem ver

Sinônimos de "horizonte"

Futuro ·  Porvir.

Espero poder despertar nos participantes deste curso um novo Horizonte, uma nova perspectiva profissional. A todos um bom curso.


 Atenciosamente , Paulo Furtado

 

Técnico em Mecatrônica Veicular



*Este curso não tem fins lucrativos e tão somente difundir a prática do ramo automotivo.

Para refletir: O sol nasce para todos e de graça!
15)    Tucho

Este componente é composto por: cilindro, pistonete, mola, trava e apoio flutuante. Tem a finalidade de ajustar a folga entre o balancim e ao eixo do comando. Este ajuste é feito hidraulicamente na medida em que  ocorre o desgaste do câme (ressalto no eixo do comando) e o balancim, ou seja, pelo óleo que chega no seu alojamento que vem através do duto de lubrificação onde circula óleo lubrificante sob pressão originada na bomba de óleo que está no Carter  (local onde fica armazenado o óleo lubrificante).


14)    Balancim

 Função.  Quando o balancim é acionado pelo ressalto do eixo do comando (câme) o balancim é forçado a abaixar uma das suas extremidades, no caso o lado direito da foto. Á outra extremidade encontra-se apoiada na cabeça do tucho que serve de ponto de apoio para o balancim.

No momento em que o balancim é acionado através do câme do eixo do comando, a válvula se abre. Este movimento ocorre tanto na válvula de admissão como também na válvula de descarga.



   

*Obs: O balancim é a peça da esquerda na foto.
13) Casquilho de apoio do balancim







O casquilho de apoio do balancim fica alojado na cabeça da válvula para que aja um perfeito assentamento do balancim com a cabeça da válvula.

Na foto acima o casquilho de apoio é o componente do lado direito na foto.

12)    Trava da haste da válvula (chaveta).




Na foto acima podemos observar uma forma circular em duas metades ao redor da haste da válvula. Estas metades formam a chaveta de trava da haste da válvula.

11) Apoio da mola




O apoio superior da mola tem o mesmo diâmetro da mola e serve como alojamento da trava da haste da válvula (chaveta).

INSPEÇÃO VEICULAR COMO É FEITO


A inspeção de veículos do ciclo Otto é realizada conforme Resolução CONAMA n.º 07/93 e Portaria n.º 04/SVMA-G/2009 e segue os seguintes passos:

PRÉ-INSPEÇÃO VISUAL

Dela fazem parte:
- Verificação da compatibilidade com o cadastro do DETRAN, no tocante á:

Cor

Combustível

Categoria

Marca/modelo

Caso veículo apresente pelo menos uma das irregularidades acima, o veículo é considerado REJEITADO, não podendo realizar a inspeção, recebendo então, o respectivo Relatório de Inspeção.

- Pré- inspeção visual propriamente dita
Antes de iniciar a inspeção, o Inspetor deverá proceder a uma pré-inspeção visual do veículo para verificar se o mesmo está apto a ser inspecionado onde serão verificados:

Funcionamento irregular do motor.

Emissão de fumaça visível (exceto vapor d'água)

Vazamentos aparentes (lubrificante:- gotejamento/combustível/água)

Alteração do sistema de escapamento (corrosão excessiva, furos, falta de componentes)

Caso o veículo apresente pelo menos uma das irregularidades acima, o veículo será considerado REJEITADO, não podendo iniciar os procedimentos de inspeção, sendo então, emitido o Relatório de Inspeção.

INSPEÇÃO VISUAL
Caso o veículo não tenha sido rejeitado, será encaminhado para a inspeção visual.

Na inspeção visual, serão verificados a existência e o estado aparente dos itens de controle de emissão, previstos para a respectiva marca/modelo/ano do veículo.

- Sistema PCV (ventilação positiva do cárter) ausente ou danificado.
- Fixação, conexões e mangueiras do sistema PCV, irregulares.
- Sistema EGR (recirculação de gases de escapamento) ausente ou danificado.
- Fixação, conexões e mangueiras do sistema EGR, irregulares.
- Cânister ausente ou danificado.
- Fixação, conexões e mangueiras do cânister, irregulares.
- Presença, tipo de aplicação, estado geral, verificação do conteúdo e fixação do catalisador, irregulares.
- Presença, fixação e conexão elétrica de sonda lambda, irregulares.
- Sistema de injeção de ar secundário ausente ou danificado.
- Fixação da bomba e/ou conexões do sistema de injeção de ar secundário, irregulares.

Caso veículo apresente pelo menos uma das irregularidades acima, o veículo é considerado REPROVADO, porém mesmo assim é submetido à medição das emissões dos gases.

Antes de iniciar a medição das emissões de gases, o veículo pode ser selecionado para ser submetido à inspeção de ruído.

MEDIÇÃO DE GASES

No veículo que for movido por mais de um combustível, serão efetuados os testes com cada um dos combustíveis.

Antes da medição das emissões de gases, deve-se determina a verificação da rotação de marcha lenta. Se o valor encontrado para a marcha lenta estiver fora da faixa especificada, o veículo é considerado REPROVADO, porém mesmo assim é submetido à medição das emissões dos gases.

Para a execução das medições de emissões de gases, será seguida a seqüência abaixo descrita, que será orientada pelo software instalado no computador do equipamento:
- Posicionamento da sonda no escapamento do veículo.

- Previamente à medição dos gases de escapamento, deverá ser realizada a descontaminação do óleo do cárter mediante a aceleração em velocidade angular constante, de 2500 ± 200 RPM, sem carga e sem uso do afogador, durante um período mínimo de 30 segundos.

- Após a descontaminação de 30 segundos, o equipamento inicia automaticamente a medição dos níveis de concentração de CO, HC e diluição dos gases de escapamento do veículo a 2500 RPM ± 200 RPM, sem carga.

- Se os valores medidos atenderem aos limites estabelecidos, o motor deverá ser desacelerado e novas medições deverão ser realizadas sob o regime de marcha lenta. Em caso de aprovação, será emitido o certificado de Aprovação do Veículo.

- Se os valores de CO e HC medidos em regime de 2500 ± 200 RPM após a descontaminação de 30 segundos, não atenderem aos limites estabelecidos, o motor deverá ser mantido em aceleração por um período total de até 180 segundos, durante o qual o equipamento deverá efetuar medições sucessivas dos níveis de concentração de CO, HC e diluição dos gases de escapamento.

- Tão logo o equipamento obtenha resultado que possibilite a aprovação do veículo durante o limite de 180 segundos, o motor deverá ser desacelerado e novas medições deverão ser realizadas sob o regime de marcha lenta. Se, depois de decorrido o tempo de 180 segundos, os resultados das medições ainda estiverem acima dos limites, o motor deverá ser desacelerado e o veículo considerado reprovado.
10)      Mola de fechamento de Válvula
O câme do eixo do comando aciona a válvula para que a mesma possa abrir, quando a válvula não mais estiver sob acionamento do câme, a mola faz a válvula retroceder e manter-se fechada sob a sede de válvula para que haja uma perfeita vedação.



9)    Válvulas de descarga



O termo descarga. Descarregar, expulsar, esvaziar. Quando a válvula de descarga é acionada pelo câme (ressalto exêntrico do eixo de comando) a mesma se abre permitindo a descarga ou expulsão dos gases após a explosão na câmara de compressão dos gases formados pela mistura ar combustível.













*Obs: Detalhe, á válvula de descarga é sempre menor que a válvula de admissão.
Lado esquerdo da foto acima.


 8)    Válvulas de admissão

O termo admissão vem de: Admitir, permitir. Neste caso á válvula de admissão quando acionada pelo Câme (ressalto) do eixo do comando, permite a entrada de ar e combustível na câmara de explosão.

 













*Obs: Detalhe, a válvula da admissão é sempre maior que a de descarga.
Lado direito da foto.
7)    Retentores de válvulas


Sua função ou finalidade é de reter o óleo lubrificante para que o mesmo não entre na câmara de explosão através da pequena folga de trabalho existente entre o guia da haste da válvula e a própria haste.

Este componente é confeccionado com metal na sua base e borracha polinitrilica, onde de fato faz a retenção do óleo. Ao observamos a foto abaixo veremos que existe uma mola na gola do retentor. Esta mola serve para manter uma suave pressão da borracha contra a haste da válvula.

·        Obs: Borracha polinitrilica:
·         É uma borracha que resiste a alta temperatura.
 


6)    Guia de válvula


É uma bucha longa geralmente confeccionada em bronze ou latão e após é usinada (torneada) para a medida da haste da válvula, que serve pa manter a haste da válvula centrada e relação ao centro da sede de válvula e serve também como alojamento para o retentor da haste da válvula.

Esta bucha é instalada na tampa de cilindro através de uma ferramenta chamada prensa. Quando ocorre o desgaste deste guia o mesmo deverá ser substituído juntamente com a válvula, pois ocorre desgaste também na haste
da válvula.
*obs: O guia de vàlvula é o orificio amarelo latão no centro dos orificios maiores, que são as sedes de válvulas.
5)    Sedes de Válvulas



É o local onde a válvula faz seu assentamento, ou seja; o fechamento total para que não haja vazamento de compressão na câmara de explosão.



 *Obs: Na foto acima pode-se ver os dois orifícios maiores. O orifício da esquerda o (maior diâmetro) é a sede da válvula de admissão e o da direita (menor diâmetro) é a sede da válvula de descarga.