10) Molas de fechamento de Válvulas
Este blog foi criado para mostrar como funciona o motor e o seu sistema de gerenciamento eletrônico de combustível no automóvel. Paulo Furtado: Idealizador e instrutor do Projeto Novo Horiznte
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*Obs. Detalhe, á válvula de descarga é sempre menor que a válvula de admissão.
Lado esquerdo da foto.
8) Válvula de admissão
O termo admissão vem de: Admitir, permitir. Neste caso á válvula de admissão quando acionada pelo Câme (ressalto) do eixo do comando, permite a entrada de ar e combustível na câmara de explosão.
*Obs. Detalhe, a válvula da admissão é sempre maior que a de descarga.
Lado direito da foto.
7) Retentores de válvulas
Sua função ou finalidade é de reter o óleo lubrificante para que o mesmo não entre na câmara de explosão através da pequena folga de trabalho existente entre o guia da haste da válvula e a própria haste.
Este componente é confeccionado com metal na sua base e borracha polinitrilica, onde de fato faz a retenção do óleo. Ao observamos a foto abaixo veremos que existe uma mola na gola do retentor. Esta mola serve para manter uma suave pressão da borracha contra a haste da válvula.
· Obs.: Borracha polinitrilica:
· É uma borracha que resiste a alta temperatura.
6) Guia de válvula
É uma bucha longa geralmente confeccionada em bronze ou latão e após é usinada (torneada) para a medida da haste da válvula, que serve para manter a haste da válvula centrada em relação ao centro da sede de válvula e serve também como alojamento para o retentor da haste da válvula.
Esta guia (bucha) é instalada na tampa de cilindro através de uma ferramenta chamada prensa. Quando ocorre o desgaste deste guia o mesmo deverá ser substituído juntamente com a válvula, pois ocorre desgaste também na haste da válvula.
3) Tampa de cilindro ou cabeçote
Este componente serve como hospedeiro para muitos outros componentes tais como:
Válvulas de admissão (maior circunferência no pé)
Válvulas de descarga (menor circunferência no pé)
Guia de válvulas
Retentores da haste das válvulas
Molas de retorno das Válvulas
Apoio inferior e superior das molas
Chaveta trava da Haste de válvulas (casquilho)
Casquilho de apoio dos balancins
Balancins
Tuchos
Eixo do comando
Torre do eixo do comando
Tampa de válvulas
Coletor de admissão
Coletor da descarga
Sensor de temperatura do painel
Sensor de temperatura da injeção
2) Junta da tampa de válvulas
É responsável pela vedação entre a tampa de válvula e a torre do eixo do comando para que não se perca óleo lubrificante do motor.
Esta junta tem uns limitadores de aperto na tampa de válvula para que não se aperte em demasia a junta evitando que a mesma se rasgue.
Geralmente confeccionada em borracha de silicone de boa qualidade.
Lista de componentes do motor VHC
1) Tampa de válvulas.
È responsável pelo resguardo da parte superior da tampa de cilindro, onde se encontra; o eixo do comando de válvulas, balancins, tuchos, casquilhos de válvulas, molas de fechamento das válvulas, retentores de válvulas e válvulas.
Na parte interna da tampa existe uma galeria que serve de defletora (barreira) para que o óleo não saia pelo respiro dos vapores de óleo. Os vapores de óleo são conduzidos através das mangueiras superiores da tampa, que estão interligadas ao corpo da borboleta do acelerador. (lado esquerdo da tampa).
Do lado direito da foto existe um símbolo de uma azeiteira (Lâmpada do Aladim) que serve para sinalizar onde se deve colocar o óleo lubrificante no motor após a troca do óleo.
História do Automóvel
O mais antigo veículo a motor, o Cugnot a vapor, foi construído em 1770. Carros a vapor mais práticos, como o Bordino, já existiam no início do século XIX, mas eram pesados e desajeitados. Leis restritivas e o aparecimento dos trens, mais rápidos e capazes de transportar mais passageiros, ocasionaram o declínio dos "carros" a vapor. Foi só em 1860 que a primeira unidade motriz prática para veículos foi desenvolvida, com a invenção do motor de combustão interna pelo belga Etienne Lenoir. Por volta de 1890, Karl Benz e Gottlieb Daimler, na Alemanha, e Albert de Dion e Armand Peugeot, na França, fabricavam automóveis para venda ao público. Esses primeiros carros produzidos em número limitado iniciaram a idade do automóvel.
Há mais de meio século atrás, quando dominava a máquina a vapor e já era empregada a energia elétrica, surgiu o motor alimentado pela gasolina. E quando as qualidades explosivas da gasolina ficaram definitivamente estabelecidas, foi possível o aparecimento do automóvel. O aperfeiçoamento, ao mesmo tempo, do motor de combustão interna, isto é, aquele que recebe o combustível misturado c/ ar e que se faz explodir por faísca elétrica, movimentando o êmbolo dentro de um cilindro, propiciou rápido desenvolvimento do automóvel.
Assim, em 1882, o engenheiro alemão DAIMLER começou a construir os primeiros motores práticos de gasolina. Em 1885, montou um desses motores numa espécie de bicicleta de madeira e, no ano seguinte, uma carruagem de 4 rodas. Foi o primeiro automóvel que realizou, com êxito, viagens completas. Desde então, surgiram novos modelos que passaram a ter rodas de borracha, faróis e pára-choques.
Contam as crônicas da época, que logo que os primeiros carros a motores de explosão começaram a circular nas estradas, muitos foram apedrejados por serem considerados “inimigos da segurança pública, ruidosos e fedorentos” e muito perigosos com sua velocidade de 18 km por hora... Antes de 1900, pois, um passeio de automóvel era uma aventura. Por isso, muitos governos chegaram a promulgar leis especiais que obrigavam os proprietários dos carros e fazer os seus veículos serem precedidos por guardas com lanternas coloridas ou bandeiras vermelhas.
Com a fabricação do primeiro carro Henry Ford, nos Estados Unidos, iniciou-se a fabricação em massa de automóveis, barateando o seu preço no mercado, propiciando assim oportunidade a milhões de pessoas possuírem o seu próprio automóvel. A notável difusão do uso do automóvel, fez com que os fabricantes melhorassem a apresentação e forma dos carros, de ano para ano, até chegarmos aos maravilhosos modelos aerodinâmicos de nossos dias.No nosso país, desde 1954, já estão instaladas e em pleno funcionamento, numerosas fábricas de automóveis, caminhões e caminhonetes, na região compreendida pelas cidades de Osasco, São Bernardo do Campo e Santo André, nas proximidades da cidade São Paulo.
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